quarta-feira, 24 de março de 2010

Origem do Futebol


Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos.
O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.


Origens do futebol na China AntigaNa China Antiga


, por volta de 3000 a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera.


Origens do futebol no Japão Antigo


No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade.


Origens do futebol na Grécia e Roma


Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, em Esparta, era bem grande, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores. Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.


O futebol na Idade Média


Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora usava-se muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que dividiam-se em duas equipes : atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.
Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.

O futebol chega à Inglaterra


Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.

O Primeiro Clube
O mais antigo clube de futebol, o Notts County, apareceu em 1862, um ano antes da formação da Football Association, que pegou como base o regulamento de Cambridge. Neste mesmo ano, Escócia e Inglaterra empataram por 0 a 0 no primeiro jogo internacional. Pouco antes de se profissionalizar, o futebol viu seu primeiro torneio internacional: a Copa Interbritânica. Finalmente, em 1885, iniciava-se o profissionalismo no futebol. No ano seguinte era criado o International Board, entidade encarregada de fixar e eventualmente mudar as regras do jogo. Em 1897, um time inglês chamado Corinthians fazia sua primeira excursão fora da Europa, ficando uma temporada na África do Sul. Para organizar campeonatos, fundou-se em 1888 a Football League.


Curiosidades


- As redes não são obrigatórias! Elas são utilizadas por puro bom senso.
- Se um assistente (bandeirinha) não estiver atuando corretamente, o árbitro pode expulsá-lo;
- Se o jogo se encerrar cinco minutos ou mais antes dos 45 minutos regulamentes, os jogadores deverão retornar ao gramado para disputar os minutos restantes;
- Se um jogador for expulso antes do apito de início de jogo, ele pode ser substituído;
- Se um jogador cobrar um tiro de meta ou um tiro direto para seu próprio gol e a bola entrar, é escanteio e não gol;
- Se um jogador, na hora da cobrança do pênalti, der um toquinho para frente, o companheiro vier correndo e completar o lance para dentro do gol, o tento é válido. No entanto, se o toque for para trás, a cobrança é repetida;
- Se o árbitro mandar repetir uma cobrança de penalidade, o jogador que fez a primeira cobrança pode ser substituído;
- Na Copa da Turquia 92/93, o Galatasaray foi eliminado pelo Genclrbiligi após 34 cobranças de pênaltis. O placar final foi 17 a 16.


( Fonte Gazeta Esportiva )

quarta-feira, 17 de março de 2010

Capitanias Hereditárias

Introdução
Logo após o descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.
Formação das Capitanias Hereditárias
Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo. As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários. Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.

Tratado de Tordesilhas
O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha] para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel a Católica. O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.
Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de Abril de 1529
A administração das capitanias
O donatário constituía-se na autoridade máxima dentro da própria capitania, tendo o compromisso de desenvolvê-la com recursos próprios, embora não fosse o seu proprietário.
O vínculo jurídico entre o rei de Portugal e cada donatário era estabelecido em dois documentos: a Carta de Doação, que conferia a posse, e a Carta Foral que determinava direitos e deveres.
Pela primeira, o donatário recebia a posse da terra, podendo transmiti-la aos filhos, mas não vendê-la. Recebia também uma sesmaria de dez léguas de costa. Devia fundar vilas,distribuir terras a quem desejasse cultivá-las, construir engenhos. O donatário exercia plena autoridade no campo judicial e administrativo para nomear funcionários e aplicar a justiça, podendo até decretar a pena de morte para escravos, índios e homens livres. Adquiria alguns direitos: isenção de taxas, venda de escravos índios e recebimento de parte das rendas devidas à Coroa. Podia escravizar os indígenas, obrigando-os a trabalhar na lavoura ou enviá-los como escravos a Portugal até o limite de 30 por ano.
A Carta Foral tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao donatário. Se descobertos metais e pedras preciosas, 20% seriam da Coroa e, ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o monopólio do comércio do pau-brasil e de especiarias. O donatário podia doar sesmarias aos cristãos que pudessem colonizá-las e defendê-las, tornando-se assim colonos.
Resultado
Apesar de tantas especificidades e regras de funcionamento, o sistema de capitanias hereditárias acabou não alcançando os resultados esperados. A falta de apoio econômico do governo, a inexperiência de alguns donatários, as dificuldades de comunicação e locomoção, e a hostilidade dos indígenas dificultaram bastante a execução deste projeto. Com o passar do tempo, muito donatários abriram mão do privilégio e outros nem mesmo reuniram recursos para atravessar o Atlântico e formalizar a posse.As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que conseguiram prosperar e superar as dificuldades da época. A explicação dada para esses dois casos se encontra nos lucros obtidos com a instalação da indústria açucareira nestas regiões. Posteriormente, os portugueses decidiram centralizar o modelo político-administrativo do território com a implantação do Governo-geral. Somente em 1759, as capitanias hereditárias desapareceram com a ação do ministro Marquês de Pombal.

terça-feira, 16 de março de 2010

Religião Grega


Ao contrario do Cristianismo, na mitologia e religião grega, o povo era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Esse é um assunto bastante interessante, principalmente para os que são apaixonados por historia.
Pois bem, na Grécia Antiga, a crença se baseava em vários rituais e costumes, na qual eram feitos e destinados aos diversos deuses, que hoje fazem parte da mitologia grega, como Zeus, Apolo, Afrodite, Atena, Hermes, Poseidon, Hades, Dionísio, dentre tantos outros.
Atualmente, a grande parte da população grega é católica ortodoxa, porém, a crença e as antigas tradições construíram uma nova filosofia religiosa, pois elas deixaram marcas, e ainda fazem parte da cultura do povo.


Mito é uma narrativa maravilhosa com personagens sobre-humanos; pode ser apenas um relato fictício, uma história, ou então uma tentativa de explicar algum acontecimento ou fenômeno aparentemente inexplicável.


Religião é um sistema de crenças (geralmente míticas) e rituais (combinação de gestos, palavras e atitudes) através dos quais se procurava — e em nossos dias ainda se procura — algum tipo de relacionamento com as forças sobrenaturais (divindades).

Mito e religião, de um lado, e ciência, de outro, são apenas diferentes formas do homem explicar o mundo em que vive, e de obter algum tipo de controle sobre as forças da natureza de que depende para sobreviver. Mas, enquanto o mito e a religião são formas pré-racionais de entendimento do universo, a ciência considera todos os fenômenos naturais e passíveis de abordagem racional.

Na verdade, tanto a abordagem racional como a não-racional, isoladamente, descreve de forma incompleta a Natureza. Mesmo um cientista, por exemplo, ao contemplar uma paisagem, é capaz de descrever racionalmente as leis da Física envolvidas no fenômeno (como a refração e a difração da luz, entre outras), mas percebe a beleza da cena e suas cores de forma não-racional.


Rápido panorama da religião grega
A religião grega, bem conhecida a partir da época Arcaica, era publicamente centrada no culto aos deuses do Olimpo e aos heróis. Privadamente, cultuavam-se também os mortos e participava-se dos assim chamados cultos de mistério.
Pensava-se que os deuses interferiam diretamente nos assuntos humanos, e era necessário aplacá-los através de sacrifícios; o Asclépio, deus da Medicina, era costume sacrificar um galo, por exemplo. Os sacerdotes que auxiliavam os fiéis em suas preces e sacrifícios não constituíam o que hoje chamaríamos de 'clero': considerados servos do deus, administravam seus templos e santuários, e na comunidade eram tratados como simples cidadãos.
Festivais religiosos eram celebrados regularmente, para que toda a comunidade pudesse honrar o deus da cidade. As famosas Olimpíadas, por exemplo, eram festivais da cidade de Olímpia em honra a Zeus e aconteciam a cada quatro anos. Além das cerimônias religiosas de praxe, havia também concursos de poesia, competições atléticas e corridas de carros.
Os doze deuses olímpicos representavam basicamente o 'componente celeste' da religião grega, associado ao dia luminoso e claro; provavelmente, seu culto foi levado à Grécia pelas populações indo-européias que chegaram depois de -2000. O culto aos mortos e os cultos de mistério eram parte do 'componente ctônico', de origem Neolítica (anterior a -3000, portanto) e ligada à fertilidade da terra.


Mitos e Herois
Num contexto acadêmico, a palavra "mito" significa basicamente qualquer narrativa sacra e tradicional, seja verdadeira ou falsa. O sufixo "-logia", derivado do radical grego "logo", representa um campo de estudo sobre um assunto em particular. Com a junção de ambos os termos, "mitologia grega" seria, basicamente, o estudo dos mitos gregos, ou seja, os que fazem parte da cultura da Grécia.
Embora seja essa a convenção, os mitos gregos possuem uma abrangência de significado e valor complexa demais e que depende muito de cada cultura e tradição. Costumam ser compreendidas como narrativas falsas ou fantasiosas, literatura classica, mas também arquétipos presentes no inconsciente coletivo, como prefere Carl Gustav Jung, embora também sejam vistos como histórias que servem como guia de comportamento, para Malinowski, ou ainda narrativas sagradas, onde existe o culto dos seres, ou, finalmente, narrativas voltadas à linguagem, à expressão, ou mesmo à conceitos e categorias como acreditava Lévi-Strauss.
Para mais informações, dirija-se até as sub-seções: Concepções grego-romanas e Interpretações modernas. É importante ressaltar que, nesse artigo, as palavras "mitologia" e "mito" são usadas para as narrativas tradicionais e sagradas das culturas clássicas, sem qualquer implicação de que esta ou aquela seja verdadeira ou falsa.

Deuses Principais
Normalmente a lista dos 12 deuses olímpicos principais mais aceita é a abaixo, mas a lista varia um pouco e Héstia e Demetér, por exemplo, aparecem em algumas.

Zeus, deus dos deuses, do céu e do mundo dos vivos, senhor do Olimpo e dos raios;

Hera, esposa de Zeus, deusa do lar, protetora do casamento e do tempo (clima);

Poseídon, deus dos oceanos e mares;

Hades, deus do mundo inferior;

Atena, deusa da guerra justa, da justiça, da sabedoria;

Apolo, deus do Sol, das artes e das profecias;

Ártemis, deusa da luz da lua, da castidade e da caça noturna;

Afrodite, deusa do amor e da beleza;

Ares, deus da guerra;

Hefesto, deus do fogo e da metalurgia;

Hermes, o mensageiro de Zeus, protetor dos ladrões e comerciantes;

Dioníso, deus do teatro, do vinho e das festas.

Deuses menores
Deméter, deusa da agricultura;

Eros, deus do amor;

Héstia, deusa do fogo e da família;

Éolo, deus dos ventos;

Héracles, depois de morto, foi aceito entre os olímpicos tornando-se deus da força.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Muralha da China



A Muralha da China, também denominada de Grande Muralha, corresponde a uma intrigante construção arquitetônica edificada na época da China Imperial com finalidade militar.

A construção da Muralha foi realizada no decorrer de dois milênios, abrangeu muitas dinastias, não é constituída somente por uma estrutura e sim composta por várias muralhas. No início de sua construção a utilização era fundamentalmente militar, hoje representa um dos principais símbolos da China e se consagra como um importante ponto turístico.

A construção da Muralha teve início no ano 220 A.C. e sua conclusão ocorreu somente no século XVI, na dinastia Ming. De acordo com historiadores, para conceber tal monumento foi necessário o uso da mão-de-obra de milhões de pessoas.

Os colonizadores europeus que chegaram ao continente asiático, mais precisamente na China, permaneceram perplexos ao contemplar o elevado grau de desenvolvimento tecnológico inserido nas civilizações da Índia e China, pois se tratava de uma época remota.

Apesar disso, os chineses já dominavam diversos assuntos como a matemática, astronomia, artes, cartografia e possuíam domínio pleno em técnicas de engenharias destinadas à construção de edificações tais como a muralha.

Um dos principais, senão o mais importante, exemplos de aplicação de conhecimentos de engenharia é a Muralha, imensa construção arquitetônica que possui aproximadamente 2.300 quilômetros de extensão, 7,5 metros de altura e 3,75 metros de largura, é considerada como uma das mais fantásticas obras construídas pelo homem, hoje é reconhecida com uma das sete maravilhas do mundo.

O objetivo militar da Muralha da China era de impedir a entrada de tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria, essa construção pretendia defender o norte do país contras tais invasores.
Principais portas
Dentre suas passagens mais importantes (關口 simplificado: 关口) destacam-se:
• Porta Shanhai (山海關)
• Porta Juyong (居庸關)
• Porta Niángzi (娘子關)
Curiosidades
• Afirma-se que a Grande Muralha é a única estrutura construída pelo Homem a ser vista da Lua. Isso, porém não é verdade.[2]
• Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-obra de cerca de um milhão de homens (duzentos e cinqüenta mil teriam perecido durante a sua construção), entre soldados, camponeses e cativos.
• Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer cento e vinte pirâmides de Quéops ou um muro de dois metros de altura em torno da Linha do Equador.
• A Muralha da China após concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.
• Danny Way, usou a Mega Rampa para saltar sobre a Muralha da China[3] em 2005

Preconceito Racial


Quando falamos em preconceito racial ou étnico na verdade estamos falando de valor, ou seja, todos nós somos seres humanos com valor desta forma colocamos valores, pesos e medidas em tudo e separamos desde a nossa infância o que é certo o que errado o que consideramos bonito e o que consideramos feio e concluímos que tudo faz parte de uma escala, ou seja, classificamos sempre do melhor ao pior.
Para entendermos o que racismo serial importante dar uma pincelada no que é preconceito, que podemos definir de maneira simples como sendo uma atitude negativa, com relação a um grupo ou pessoa em um processo de comparação social.
Desta forma vemos que o preconceito carrega uma carga social já o racismo e baseado na comparação étnica, ou seja, a um grupo étnico se julga superior a outro.
Muitos estudiosos sugerem que o racismo é o processo natural pelo quais as características físicas e culturais de um grupo de pessoas adquirem sua identidade.
Lógico que vemos o racismo com nossos olhos e observando a nossa sociedade e vemos ela acontecer principalmente entre as nossas minorias, ou seja, o índio e o negro, mas devemos tentar enxergar que o racismo não é posição entre o branco o índio o negro, mas um processo que acontece na relação humana que pode acontecer com grupos de fenótipos humanos parecidos, ou seja, o ariano x judeu ou árabe x curdos ou grupos africanos de tribos e povos diferentes.
O maior problema que vejo não é posição de grupos étnicos, mas sim na colocação de valores, ou seja, este grupo é melhor que o outro.
O que nós temos que observar e muito bem em referente à nossa sociedade é que existem formas deste preconceito ser revelado antes de qualquer lei especifica trate do assunto à própria Constituição Federal já trata do assunto no Art. 3° “Constitui objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil”, inciso IV “Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de descriminação” desta forma o estado brasileiro abomina e rejeita todo e qualquer tipo de preconceito sendo ela racial ou não.
Mas falando mais diretamente o objetivamente sobre racismo onde a vemos acontecer, o que é importante observar é que existe diferença entre injuria racial e preconceito racial isto determinada em forma de lei pelo próprio Código Penal. A injuria racial tem valor subjetivo, ou seja, a vitima ou objeto passivo do crime pode se sentir vitima ou não como conta no Código Penal Artigo 140 caput “Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou decoro”, ou seja, existe a necessidade que a pessoa se sinta ofendida na sua dignidade. Já o preconceito racial é determinado por uma lei especifica a Lei 7.716/89 que define de fato os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor o que podemos exemplificar nesta lei que difere da injuria racial é que o preconceito acontece de forma explicita e não esta direcionada um indevido em particular, mas sim a uma ou mais raças, etnias, e religiões.
O mais importante que se pode concluir é que nem toda manifestação étnica é preconceituosa ou racial, mas vendo a preocupação do legislador em colocar este tema na Constituição Federal, Código Penal e Lei Especificam que de fato de forma explicita ou implícita a descriminação racial existe.

Cotas para Negros e Índios
Antes de qualquer discussão sobre cotas para negros e índios devemos ver a importância da inserção destes dois grupos na mobilidade social brasileira, ou seja, com estes grupos conseguiram ou não saírem do nível de pobreza econômica no decorrer do tempo. Pesquisas mostram que entre os anos de 1973 e 1996 que a maioria dos brasileiros melhorou de vida, ou seja, teve uma mobilidade social ascendente mesmo que muito pouca isto aconteceu com a maioria, mas o que aconteceu com a minoria? E quem é esta minoria?
Não tiveram nenhuma mobilidade social e se tiveram foi negativa e esta minoria é formada pelos negros e índios, ou seja, o pobre branco mesmo que pouco conseguiu uma será mobilidade econômica e isto aconteceu e acontece de forma continua Gilberto Dimenstein em seu livro Cidadão de Papel coloca “Um jeito de quebrar esse circulo tenebroso é a educação, isto porque uma pessoa instruída pode defender melhor seus direitos e saber quais são suas obrigações”, ou seja, o pai instruído quer que seu filho tenha mais instrução que ele. A educação esta mais que afirmada e confirmada é maior e melhor maneira de acessão social e distribuição de renda e quando falamos de cotas na verdade estamos falando de distribuição de renda.
Já podemos concluir a importância da educação de todos os níveis principalmente a universitária que recai diretamente no trabalho do individuo e principalmente na sua ascensão social, o grande problema seria definir se estes grupos étnicos teriam “privilégios” ou não para ascensão as universidades principalmente as publicas.
Podemos dizer que sim se o nosso conceito levar em conta a tal chamada divida social, ou seja, que o branco enriqueceu e se beneficio com a exploração do negro e do índio. Mas hoje no Brasil miscigenado podemos concluir de fato e em quais parâmetros e separar etnias para vermos quem tem acesso a este beneficio ou não, difícil para não dizer impossível sem sermos injustos ou parciais.
Por isto se discute muito não na cota racial, mas sim na cota social este privilegio ou oportunidade de mobilidade social através dos estudos é importante não só para um grupo étnico especifico, mas sim para todos que não conseguem e são isolados em seus grupos sociais por motivos não históricos, mas sim econômicos.

Fontes

- Constituição Federal
- Código Penal
- Lei 7.716/89
- O Cidadão de Papel – Gilberto Dimenstein
- Mobilidade Social – José Pastore / Nelson do Valle Silva
- Racismo e Preconceito – James M. Jones – Tradução: Dante Moreira Leite