domingo, 10 de outubro de 2010

Eleições e Cinema


Parecem assuntos tão divergentes mas na verdade os dois nos levam a reflexão sobre o nosso dia a dia e nossas vidas, eu adoro cinema e política, e neste momento de decisão e de duvidas para alguns e de muita certeza para outros dou a sugestão de dois filmes sobre o assunto, Eleição Presencial, apesar do formato ser bem a ver com as eleições americanas os assuntos tratados tem tudo a ver com as nossas eleição e com o nosso país


Promessas de Um Cara de Pau
A eleição presidencial dos Estados Unidos é um assunto complicado. Diferentemente do que temos por aqui, a eleição por lá é indireta e, por isso, o candidato com o maior número de votos não é necessariamente aquele que sai das urnas como vencedor. Entram na jogada também o tamanho e a importância de cada Estado, que tem inclusive formas próprias de decidir quem vai apoiar. Outra grande diferença é que há por lá um bipartidarismo. Republicanos e Democratas se revezam no poder desde 1868 dando poucas ou nenhumas chances para partidos e candidatos independentes.
Se você não está entendendo nada e está completamente desinteressado, não se preocupe. Muitos dos americanos sentem a mesma coisa. Como o voto por lá não é obrigatório, não mais do que 60% das pessoas são aptas a votarem, e saírem de suas casas para opinar sobre quem eles julgam o melhor para governar seu país nos próximos quatro anos.
Em Promessas de um Cara de Pau, Kevin Costner interpreta Bud Johnson, um cidadão comum, que adora futebol-americano, cerveja, música country, as corridas de NASCAR e não tira seu boné da cabeça. No dia da eleição, ele está tão bêbado que não consegue chegar ao local de votação. Sua filha estava lá e decide votar no seu lugar, o que é obviamente ilegal. Na hora de confirmar o voto, porém, um problema elétrico faz com que o voto não seja computado. E, como você já deve estar imaginando, o destino do país fica nas mãos desse cara despreparado.
Há no filme duas críticas. A primeira ao americano médio, que é tratado como burro egoísta e extremamente deslumbrado. A outra é contra os políticos que farão de tudo para se aproveitar do jeito "simples" do caipirão acenando na sua cara com cervejas geladas, momentos com seus heróis ou até uma simples tarde de pescaria. O filme é um dedo-na-cara de políticos e seus marketeiros, que fazem de tudo pelo voto, até mudar as plataformas dos seus políticos, o que algumas pessoas podem chamar de "mentira de campanha", mas eu chamo apenas de "mentira" mesmo.

O Candidato Aloprado
Mas também é direcionada a população geral onde podemos ver que a escolha de um presidente é bem mais importante do que gosto e opiniões pessoais, é muito mais é com vemos e enxergamos uma nação e seu povo e seu futuro.

Este filme é uma comédia estrelada por Robin Williams que interpreta um comediante de nome Tom Dobbs que tem um programa de auditório e nele faz de maneira cômica duras criticas ao governo dos EUA, seus integrantes e principalmente sua forma de governar, que ostenta o luxo, o glamour e riquezas, esquecendo o foco principal de um governo democrático que é povo. Porém em um de seus programas Dobbs é surpreendido por uma pessoa na platéia que o pergunta por que ele não se candidatara a presidente dos EUA, no entanto ele fica sem graça disfarça e muda de assunto, mais daí veio a surpresa as outras pessoas que estavam na platéia foram contaminados pela ideia e os telespectadores também acharam a ideia bem interessante e o apoiaram, foi ai que Dobbs aceitou a proposta saiu em uma aventura interessante, lançou-se candidato a presidência dos Estados Unidos e por uma falha no sistema de votação acreditem, ele ganha, e desta forma se vê em uma situação como o próximo presidente de uma nação que enxerga nele as respostas de seus anseios e temor. E agora? O que fazer e como fazer? Ser mais um político ou ser diferente de todos eles?
Como o próprio Tom Dobbs diz Políticos são como fraldas, devem ser trocados sempre e pelo mesmo motivo”.