sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pangeia

Pangeia foi o nome dado ao continente que, segundo a teoria da deriva continental, existiu até 200 milhões de anos, durante a era Mesozoica. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan) formando um único bloco de terra (gea). Por outro lado, estudando-se a mitologia grega, encontramos: Pan, como o Deus que simbolizava a alegria de viver, e Géia, Gaia ou Ge como a Deusa que personificava a terra com todos os seus elementos naturais.
Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se fragmentou, dando origem a dois megacontinentes. Separação esta que ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana. E o resto do continente, onde estava a América do Norte, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia.
A Pangeia era cercada por um único oceano Pantalassa. Foi inicialmente sugerida a hipotese no início do século XX pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, criando uma grande polêmica entre a classe científica da época. Wegener teve como ponto de partida de sua teoria os contornos semelhantes da costa da américa com a da áfrica, os quais formariam um encaixe quase perfeito. Entretanto, não foi utilizado este fato na sua fundamentação científica, mas a comparação dos fósseis encontrados nas regiões brasileira e africana. Como estes animais não seriam capazes de atravessar o oceano na época, então concluiu-se que eles teriam vivido em mesmos ambientes em tempos remotos.
Esta teoria não foi aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica. Foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Esparta e Atenas - Semelhanças e Diferenças


Esparta e Atenas duas grandes e mais importante cidades gregas tão importantes e famosas que se duelavam por poder intrigas e por que não dizer por ciúmes, entre estas duas cidades famosas e ate certo ponto diferente também se assemelhavam, por exemplo, na educação as duas tinham preocupação de educar seus jovens, mas se diferenciavam na forma, enquanto os jovens atenienses realizavam seus estudos nas palestras, que eram escolas subvencionadas por particulares ou pelo estado onde se praticava esportes, ginásticas e atividades artísticas os jovens espartanos estudavam em colégios militares com disciplina rígidas com preparação desde cedo para a guerra. Na economia as duas se diferenciavam principalmente por causa de suas localizações geográficas, enquanto Esparta tinha grande disponibilidade de terra fértil, tinham uma atividade agrícola auto suficiente, já os atenienses sofriam com sua geografia muito acidentada forçando o desenvolvimento de uma nova economia que não a agricultura de grãos neste caso ouve em Atenas um grande desenvolvimento comercial. Em relação à política em Esparta existia o domínio da Aristocracia total de forma que o governo era formado por uma diarquia, ou seja, os poderes eram divididos entre dois reis que tratavam de assuntos militares e religiosos, neste caso os atenienses se desenvolveram com algumas variações de poder na qual teve a monarquia, oligarquia, tirania e democracia. No caráter social as duas cidades contavam com escravos e existia uma distinção daqueles que eram naturais da terra com aqueles que não eram, mas o que mais chama atenção era o tratamento que os dois davam a suas mulheres, os atenienses acreditavam que uma mulher não deveriam se intrometer no mundo masculino, ficando assim a ela atividades ligadas ao lar já a mulheres espartanas eram a responsáveis por gerar indivíduos que iriam defender o estado, sendo assim as mulheres eram respeitadas e também recebiam educação como os homens.

As Razias e o Final das Sociedades Igualitárias do Neolitico



O que temos que observar é que o neolítico é marcado pelo período na qual o homem alcançou uma economia produtiva e também a vida sedentária, ou seja, não era mais nômade e não, mas produzia para sua própria subsistência nisto ocorre dois fatos importante que é o aumento da expectativa de vida e em conseqüência a do numero da população, o que ocorre muito é que imaginamos que estes atos foram espontâneos e que ocorreram de uma hora para outra, na verdade estas transformações foram lentas e gradativas a chegada de locais onde eram mais propicio a concretização destes eventos foi uma conseqüência, ou seja, por estarem se desenvolvendo e se fixando investindo cada vez mais na agricultura produtiva e deixando a vida nômade onde a simples subsistência não servia mais, pois o grupo se tornava cada vez maior, foram se fixando em locais onde todos estes elementos poderiam se completar, neste caso na beira de grandes rios produtivos daí chamados depois assim de civilizações hidráulicas.
Desta forma todas as civilizações e tribos evoluíram no mesmo período, mas não no mesmo instante sendo que tinham povos evoluíram mais rapidamente que outros, desta forma a necessidade de conseguir mais alimentos era constante, pois a população crescia e quando uma tribo não conseguia produzir alimentos para os seus tinham que conseguir de outras maneiras, que neste caso eram as razias que nada mais eram do que invasão com intuito do saque, ou seja, o roubo, lógico que não era roubado somente alimentos, mas também objetos armas ou que mais lhe faziam falta.
Com o incio do processo de produção o mesmo era pequeno, sendo que o povo que era violentado pela razia era prejudicado, ou seja, o mesmo sofria os efeitos da falta destes bens, desta maneira precisaram criar uma maneira de se proteger destas ameaças que podiam acabar com a tribo ou o povo. Assim desta maneira foram escolhidos homens para que assim pudessem fazer a função de protetor da tribo, imaginando que nesta época o ócio era uma coisa não feita pelos habitantes da tribo, ou seja, todos trabalhavam para produção de alimentos para a tribo, era necessário deslocar alguns homens para que pudesse ter esta função de proteção à tribo de forma integral, ou seja, só deveriam fazer isto assim desta forma sendo dispensado da obrigação de produzir
para a tribo.
Agora temos que ver quem eram estes homens, se iam ficar encarregados de uma função que era de proteger e cuidar da tribo, desta forma imaginamos que estes homens eram diferenciados dos demais assim sendo deveriam ser os mais fortes, os melhores caçadores ou os melhores guerreiros ou que sabiam manejar armas e que com certeza tinham espírito de liderança.
Assim estes guerreiros deveriam de estar sempre preparados para proteger a tribo destas invasões que eram esperadas para qualquer instante, desta formas este “soldados” detinham certos privilégios que iam muito mais do que não trabalhar como os outros da tribo, com certeza para fazerem bem suas funções eram bem tratados, tinham suas moradias construídas por outros, recebiam suas refeições antes que os outros mesmo em períodos de escassez de alimentos, não ficavam sem alimentos, pois deveriam estar sempre fortes e saldáveis.
Estes homens continuaram cada vez mais acumulando poder e privilégios de forma que logo tinham terras na qual se apossaram e homens para trabalhar nelas, estes homens agora não eram mais simples sentinelas, mas sim chefes guerreiros da tribo.
Agora os privilégios tornavam estes homens diferentes dos outros, assim sendo eles queriam que estes mesmo privilégios se estendessem aos seus, ou seja, a seus filhos desta forma vemos não somente o inicio da propriedade, mas também dos beneficio hereditários, ou seja, a propriedade os benefícios não só agora tinham donos, mas também poderiam ser passados aos seus descendentes.
Desta forma acaba a “igualdade” que existia dentro da tribo onde todos produziam para o beneficio de todos agora a idéia de comunidade de iguais acaba, de forma que agora vemos é de servos e senhores.